Costelada beneficente é realizada para custear parte do tratamento de crianças
O “Clube da Quarta”, realizou no último domingo (21), a 4ª Edição da Costelada Beneficente para arrecadar fundos em prol do tratamento de duas crianças. Amigos e familiares se reuniram para a confraternização na Chácara Aliança. Cerca de 450 pessoas participaram do almoço que é realizado anualmente e conta com a ajuda de vários patrocinadores.
Segundo Vinícius Oquendo Garcia, um dos fundadores do grupo, o “Clube da Quarta” começou em 2013 com uma simples reunião de amigos, cerca de 20 pessoas. “Começamos a fazer, toda semana, às quartas-feiras, um churrasco ou alguma coisa para comer era mais um tempo que tirávamos para poder conversar. Nos dias atuais com tanta maldade, tanta coisa ruim que acontece, a melhor maneira é estar em família, e ali somos uma família. Nos ajudamos, dividimos problemas e alegrias”, explica.
Gustavo Victor começou a participar do clube em 2015, ele conta que foi no mesmo ano que entrou para o clube que surgiu a ideia de fazer a Costelada. “Os meninos foram conversando e surgiu a ideia de fazer uma ação para ajudar alguém. Segundo os participantes ali surgiu a iniciativa de poder levar para mais pessoas parte desta alegria e motivação que encontravam nas reuniões. E decidiram realizar um propósito concreto através de ações beneficentes.
“Com a arrecadação da primeira Edição da Constelada ajudamos uma menina de Rolândia, ela tinha um problema na coluna e fez cirurgia. Em todas as edições buscamos ajudar duas crianças, só na primeira edição que foi uma só pois a outra criança, infelizmente, faleceu uma semana antes do evento”, explica Gustavo.
Neste ano, Júlia é umas das crianças que foram beneficiadas com a renda do evento. Ela que mora em Londrina, nasceu com um problema no crânio chamado, craniossinostose, fechamento sutura do crânio. É quando uma sutura se fecha prematuramente, e o crânio não cresce na direção perpendicular e essa sutura afetada resulta em deformidades cranianas.
A outra criança é a Maria Carolina que mora em Arapongas. A garota apresenta plaqueotopenia vacinaria, purpura trobocitopenica, uma doença autoimune caracterizada por níveis baixos de plaquetas, células sanguíneas que previnem o sangramento.
Segundo os participantes as crianças são filhos de conhecidos ou indicação de alguém próximo do grupo. “Tentamos avaliar, dos casos que chegam até a gente, quais acreditamos que precisam mais, ou seja mais urgente. Pensamos em escolher crianças, que possamos mudar a história da vida, e dar uma nova perspectiva, pois elas serão o nosso futuro um dia, e merecem uma nova chance, finalizam.