Paralisação dos caminhoneiros entra no 9º dia
Iniciada no dia 21 de maio, a greve dos caminhoneiros continua mesmo após dois anúncios de acordo com representantes de algumas categorias com a equipe de negociação do presidente Michel Temer (MDB). Em Arapongas e região, os manifestantes continuam e têm revistado, inclusive, carros de passeio. O intuito, de acordo com os caminhoneiros grevistas, é verificar se condutores e passageiros não estão transportando mercadorias.
Em Arapongas, os caminhoneiros continuam com dois bloqueios, um na altura da Rua Tangará com a PR-444, e o outro na BR-369, no Distrito de Aricanduva. Na região, além de Arapongas, têm bloqueios em Apucarana, Califórnia, Mauá da Serra, Ortigueira, Jardim Alegre, Manoel Ribas, São João do Ivaí, São Pedro do Ivaí e São João do Ivaí e Cândido de Abreu.
Em todo o Estado, segundo a Polícia Rodoviária Estadual (PRE), são 172 pontos de bloqueios, número aferido no início da madrugada de hoje. Já a Polícia Rodoviária Federal (PRF) contabilizou 84 locais de protestos nas rodovias federais.
Apoio
Desde a semana passada, a população tem demonstrado apoio aos caminhoneiros, realizando carreatas nas ruas das cidades. Em Arapongas, um ato em prol dos caminhoneiros aconteceu na última sexta-feira, na Avenida Arapongas. No domingo, outra manifestação foi feita nos pontos de bloqueios.
Em Apucarana, um grupo de pessoas saiu ontem à tarde às ruas em apoio à paralisação. No domingo no final da tarde, o gesto já tinha acontecido na BR-376, terminando em frente ao 30º Batalhão de Infantaria Mecanizado.
Municípios da região também tiveram vários atos em prol das reivindicações dos caminhoneiros, como Califórnia, Jardim Alegre, entre outros. Entre os pedidos dos caminhoneiros está a baixa no valor do diesel, que na região está na casa dos R$ 3,70. O pedido é de redução de 1 real, mas até agora o Governo Federal sinalizou com R$0,46 e isenção do eixo suspenso nos pedágios, além de regularização da tarifa do frete e congelamento por 60 dias do preço do diesel.
Nas reuniões com o Governo Federal, o preço da gasolina não entrou em pauta.
