“A greve vai começar agora”, diz líder dos caminhoneiros autônomos da região de Londrina

Mesmo após o segundo anúncio feito pelo governo, que prevê a redução de R$ 0,46 no preço do litro do diesel por 60 dias e a isenção de pagamento de pedágio para eixos suspensos de caminhões vazios, o presidente do Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos de Londrina, Carlos Roberto Dellarosa, garante que a greve vai permanecer. “Vai começar agora. O governo não atendeu as nossas reivindicações. Estamos pedindo para baixar R$ 1 real no valor do diesel, baixaram só R$ 46 e por tempo determinado”, reclama.

Segundo ele, as manifestações continuam e os caminhoneiros permanecem nos pontos de bloqueios. Questionado se o desabastecimento nos supermercados, que afeta toda a população, preocupa a categoria, ele diz que sim. “Sim, preocupada. Mas, nós, não podemos fazer nada, porque estamos sendo prejudicados. Nenhum caminhoneiro é obrigado a levar nada de graça para seu ninguém. Querem comida no supermercado, mas como fica a sobrevivência da família dos caminhoneiros?”, questiona em tom ríspido.

A greve dos caminhoneiros entra hoje no oitavo dia e vários itens básicos nos supermercados já começaram a faltar, em especial, produtos da feirinha, açougue e frios, além do leite que também já está acabando em vários estabelecimentos.

Além de produtos básicos nos supermercados, várias revendas de gás já estão sem o produto.

Por outro lado, algumas associações acataram o acordo, outras não. Entre as que acataram está a Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), a  União Nacional dos Caminhoneiros (Unicam), Movimento de Transportadores de Grãos de Mato Grosso. Já a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) está entre as associações que não aceitaram a oferta do Planalto.

 

 

 

 

 

 

 

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