Paraná confirma segundo caso importado de febre amarela

Foi confirmado no boletim epidemiológico da última terça-feira (8) o segundo caso importado de febre amarela registrado no Paraná em 2018. O caso se refere a um jovem de 30 anos, de São José dos Pinhais, que visitou uma cidade no Vale do Ribeira em março. Ela recebeu atendimento e passa bem. O primeiro caso de febre amarela confirmado no Paraná foi de uma mulher não vacinada que visitou a cidade de Mairiporã, em São Paulo, e evoluiu para cura.

“Esse registro mostra a importância das pessoas se vacinarem antes de viajar para áreas de risco, principalmente para as regiões que estão registrando casos de febre amarela. O Paraná tem vacinas disponíveis e fazemos o alerta para que as pessoas não viajem desprotegidas”, disse o secretário estadual da Saúde, Antônio Carlos Nardi.

A vacina está disponível na rede de saúde pública para pessoas a partir dos 9 meses até os 59 anos. É necessária apenas uma única dose da vacina para garantir imunização durante a vida inteira.

O alerta principal é para pessoas que residem em áreas de matas e rios ou que fazem atividades como trilhas, pesca e acampamentos. Quem for visitar esses locais deve procurar a unidade de saúde pelo menos 10 dias antes da viagem. Esse é o tempo necessário para garantir a devida imunização contra a doença.

Para gestantes, mulheres que amamentam, crianças até 9 meses, adultos maiores de 60 anos, pessoas com alergia grave a ovo ou imunodeprimidos a recomendação é que só sejam vacinados com indicação médica.

SINTOMAS – A febre amarela é uma doença infecciosa causada por vírus que se manifesta com febre, dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômitos, dor no corpo, pele e olhos amarelados (icterícia). Também é possível haver hemorragia (gengiva, nariz, estômago, intestino e urina), podendo levar à morte nas formas mais graves.

A doença é transmitida pela picada de mosquitos infectados. Não existe transmissão de pessoa a pessoa. Atualmente no Brasil só há registro da febre amarela silvestre, transmitida pelos mosquitos haemagogus e sabethes.

“A melhor prevenção é a vacina. Mas se por qualquer motivo a pessoa não pode se vacinar, recomendamos que evite os locais com circulação da doença ou que utilize repelentes para evitar o contato com o mosquito transmissor”, destaca o secretário.

 

Fonte: AEN

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