Qual é o verdadeiro sentido das palmas do Domingo de Ramos?
Neste domingo, 28 de março, tem início a celebração da Semana Santa com o Domingo de Ramos, recordando a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, quando foi recebido por seus discípulos e pelo povo com palmas e ramos de oliveira.
Qual é o verdadeiro sentido desses ramos depois de serem abençoadas?
Depois de abençoadas, muitos fiéis costumam colocá-las em algum lugar privilegiado em suas casas e as utilizam como um sacramental, ou seja, como “sinais sagrados por meio dos quais, imitando de algum modo os sacramentos, se significam e se obtêm, pela oração da Igreja, efeitos principalmente de ordem espiritual” (CIC 1667).
“Entretanto muitas pessoas costumam colocar as palmas abençoadas atrás da porta como amuletos, são utilizadas com fins curativos ou para manter afastados os espíritos maus ou os ladrões, o que é uma superstição”, adverte o Sistema Informativo da Arquidiocese do México (SIAME).
Esta crença, segundo esta instituição, é errônea porque o verdadeiro sentido das palmas em nosso lar é lembrar que Jesus é nosso rei e que devemos sempre dar-lhes as boas-vindas em nosso lar.
Quando a Semana Santa termina, sugerem levá-las “à igreja para que seja queimada e possam utilizar suas cinzas precisamente na Quarta-feira de Cinzas, da próxima Quaresma”.
Antigamente, por razões geográficas, muitas igrejas não conseguiam palmas. Deste modo, foram substituídas por outra planta local como a oliveira ou a palmeira.
No “Caeremoniale Episcoporum”, livro que contém os ritos e cerimônias latinas da Igreja Católica, sugerem que, nestes casos, pelo menos se junte flores aos ramos de oliveira.
Mais um ano sem a “Paixão de Cristo”
Autor: Aline Andrade,
sábado, 27/03/2021
Há dois anos a pandemia do
coronavírus mudou a programação da Semana Santa em toda a região. O tradicional
teatro ‘A paixão de Cristo’, apresentado consecutivamente há mais de 20 anos em
Arapongas, sempre na véspera do Domingo de Ramos, mais uma vez não será
realizado. De acordo com o organizador do evento Luiz
Vechiatto, ainda não há previsão para que a programação volte a acontecer.
“No ano passado, há 15 dias
da apresentação, precisamos parar tudo. Foi uma dor no coração, não foi fácil,
são 23 anos apresentando a Paixão de Cristo, o Grupo Mãe do Céu sempre esteve
envolvido na semana santa nos últimos anos. Temos um elenco com mais de mil
pessoas, em um evento que mexe com as cidades, com as comunidades. No início
pensamos em fazer a apresentação online, mas para isso já temos o filme ‘Jesus
a esperança’, com essa proposta. Esse período nos traz uma proposta de reflexão
sobre o propósito de Deus em tudo o que está acontecendo. As pessoas precisavam
parar para pensar”, considerou.
Vechiatto acredita que a
retomada das apresentações deve levar pelo menos mais um ano. “Acredito que ano
que vem ainda não será possível fazer, devido a situação atual da pandemia,
acredito que a questão da vacinação ainda leva um tempo para termos segurança.
Sabemos que será diferente daqui para frente, sei que será um recomeço para o
teatro quando tudo normalizar”, avaliou.
Domingo de Ramos
Neste ano, por conta da pandemia, cada paróquia terá sua programação de missas para atender aos fiéis católicos neste Domingo de Ramos.
Em Arapongas, a igreja matriz informou que serão celebradas missas as 7h, 10h e 17h neste domingo.
Todos os protocolos de biossegurança serão observados.
(ACI Digital)