SESP atende requerimento do dep. Arilson e prorroga concurso para peritos até o fim do ano
O concurso público (Edital 01/ 2017) realizado com o objetivo de preencher 54 vagas para o Quadro Próprio dos Peritos Oficiais do Estado do Paraná (QPPO) foi prorrogado até o dia 31 de dezembro de 2021. A informação, datada do dia 17 de setembro, foi publicada no site da Polícia Científica do Paraná, na seção própria do concurso. A prorrogação do prazo atende ao requerimento nº 18.102.572-7 (protocolo geral do Estado) em agosto deste ano pelo deputado Arilson Chiorato (PT) à Secretaria da Administração e da Previdência e à Secretaria de Segurança Pública (SESP).
No requerimento, que foi solicitado pelos candidatos não convocados, Arilson pede a suspensão dos prazos de validade do referido concurso em razão dos efeitos da pandemia do novo coronavírus – SARS-CoV-2 e da aplicação da Lei Estadual 20.333/2020.
Em parte do documento, o deputado cita que é de conhecimento público que a Lei Estadual nº 20.333/2020 suspendeu os prazos de validade dos concursos públicos já homologados durante o período de vigência de calamidade pública no Estado do Paraná em decorrência da pandemia, o que abrange todos os concursos que estejam dentro do prazo de validade, inclusive os que vierem a ser homologados durante a vigência do estado de emergência.
“Entretanto, os aprovados no referido concurso público para o quadro dos Peritos Oficiais do Estado do Paraná, tomaram conhecimento da manutenção do curso do prazo, de forma ilegal e contrária aos interesses dos candidatos e do interesse público, pois não há qualquer sentido em realizar novo concurso diante da existência de um vigente e válido, que pode ter seus efeitos suspensos temporariamente e com amparo legal”, lembra Arilson.
Na avaliação do deputado, o Sesp, com a publicação da prorrogação, passa a atender a lei. “Não só quem prestou o concurso será beneficiado, como o próprio Estado, uma vez que não precisará investir na realização de um novo concurso, uma vez que tem um vigente”, comenta.
“Já quem fez a prova poderá ser chamado e a instituição, que poderá contar com novos servidores de uma maneira mais ágil, caso precise. Acredito que, nesse processo, todos saíram ganhando, diz.