Ex-delegado de Arapongas e investigador são alvos de mandados de busca e apreensão em investigação contra exploração de jogos de azar

Dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas casas de um delegado aposentado e de um investigador da Polícia Civil em uma investigação sobre a exploração de jogos de azar.

De acordo com o Grupo de Atuação de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), os dois são suspeitos de estarem envolvidos com o esquema. As ordens foram cumpridas em Londrina e Astorga, no norte do Paraná.

Esse foi um desdobramento de uma operação realizada em 2020 contra um grupo responsável pelo jogo do bicho em Arapongas. À época, o ex-presidente da Câmara de Vereadores foi preso.

Essa fase da operação foi deflagrada após a análise das informações de um celular de uma servidora da prefeitura de Arapongas que estava trabalhando na delegacia da cidade.

De acordo com a promotoria, essa servidora era o elo de ligação entre o responsável pelo jogo do bicho na cidade e os policiais. Os agentes públicos recebiam propina para proteger a atividade ilegal e se omitissem em investigações sobre eventual combate aos jogos de azar.

O grupo chamava o valor da propina como “costuras, blusas ou encomendas”, e o bicheiro era chamado de “costureira”, ainda de acordo com a promotoria. Além disso, os policiais investigados teriam fornecido informações sigilosas para os investigados.

O esquema criminoso ocorrer até janeiro de 2019, quando houve a mudança da chefia da Delegacia de Arapongas.

No cumprimento dos mandados foram apreendidos documentos, celulares, computadores e objetos que podem comprovar o envolvimento dos dois suspeitos no esquema. (Com informações G1).

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