Suplementos alimentares no Brasil já podem conter novos ingredientes

Muita gente usa suplementos alimentares na academia para ajudar no ganho de massa muscular ou vitaminas, minerais e probiótiocos, para aumentar os níveis de nutrientes no organismo.

Mas agora existe uma novidade: esses produtos aqui no Brasil já podem conter 44 novos ingredientes. A autorização consta em instrução normativa da Anvisa, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (11).

Essas substâncias bioativas que não são produzidas por nosso corpo, mas ajudam no seu funcionamento: enzimas, moléculas que auxiliam nosso organismo a concluir reações químicas e por fim os probióticos, que contêm microorganismos benéficos para a saúde. Por exemplo: agora o óleo de avestruz, proteína de fava, girassol podem fazer parte das fórmulas de vários suplementos alimentares.

Outro exemplo é o amido de milho super resistente. Essa substância auxilia na absorção de cálcio dos alimentos e na sua retenção nos ossos. Porém, de acordo com a Anvisa, isso só poderá ser feito em suplementos alimentares que forneçam, no mínimo, 10g de fibra do ingrediente, na recomendação diária do consumo.

Mas os suplementos que forem produzidos com qualquer uma das novas substâncias deverão acrescentar a informação no rótulo. O prazo de adequação é de até dois anos, como esclarece a gerente-geral de Alimentos da Anvisa, Thalita Lima. 

Apesar das novas opções de ingredientes nos suplementos, o nutricionista Fábio Cavalcanti aconselha a ter cuidado antes de usar qualquer um desses produtos.

Com essas novas 44 substâncias permitidas nos suplementos alimentares, o Brasil passa a ter 427 ingredientes que podem compor as fórmulas desses produtos. Antes desta Instrução Normativa da Anvisa, apenas algumas empresas tinham uma autorização específica para fabricar determinados suplementos, como o Ômega 3.

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