Salário do polo moveleiro tem reajuste de 5,30%
O Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil e do Mobiliário de Arapongas (STICMA) junto com o Sindicato das Indústrias de Móveis de Arapongas (SIMA) fecharam o acordo de reajuste salarial para a data base 2020-2021.
A partir desse mês os trabalhadores do setor moveleiro que recebem o piso salarial terão o reajuste de 5.30%. Já os profissionais que ganham acima do piso até R$ 5 mil receberão o acréscimo de 3%. E os empregados que ganham acima de R$ 5 mil a negociação é livre entre patrão e funcionário.
Com o aumento os salários ficam assim: R$ 1.487,00 para auxiliar, R$ 1.636,00 para oficial e R$ 1.785,00 para chefe.
As rodadas de negociação começaram em março deste ano e segundo o presidente do STICMA, Carlos Roberto da Cunha, estavam despretensiosas devido a crise instalada pela pandemia. “Começamos a negociar de forma modesta pois sabíamos que o mundo inteiro foi afetado por uma crise devido a pandemia causada pelo novo vírus Covid-19”, explicou o presidente.
No entanto, Carlos ressalta que em conversas com o setor patronal conseguiu definir um reajuste acima da inflação do período que foi de 2.46%, dando assim um ganho real de aproximadamente 3% para os trabalhadores.
“O ganho real é importante para classe trabalhadora. Esse valor irá refletir diretamente na economia local”, destaca o presidente do STICMA.
Primeiro Sindicato a fechar a convenção no Paraná
Devido a crise econômica instalada pelo Covid-19, as negociações salariais estão mais delicadas este ano. Vários sindicatos não conseguiram chegar a um consenso, no entanto, o STICMA e o SIMA foram os primeiros representantes de suas categorias no Paraná a definirem o aumento dos trabalhadores.
Para o presidente do STICMA, Carlos Roberto da Cunha, o feito significa um avanço para os setores e mostra a disponibilidade e união dos dois lados – trabalhadores e empresários.
“Tantos os trabalhadores quanto os empresários do setor moveleiros de Arapongas queriam definir o reajuste o mais breve devido o cenário econômico ser incerto. Acreditando nesse viés resolvemos nos unir e definir a negociação”, finaliza o presidente do STICMA.
