Ambulatório de Diabetes Melitus segue acompanhamento dos pacientes de Arapongas
Desde 2019, o Pronto Atendimento 18 Horas do Jardim Petrópolis conta com as atividades do “Ambulatório de Diabetes Melitus”. Em um serviço especializado, que conta com a parceria da Secretaria Estadual de Saúde do Paraná (Sesa) e Consórcio Intermunicipal de Saúde (Cisvir), mais de 80 pacientes já participaram e ainda são monitorados.
O grupo especializado garante a criação de vínculo com os portadores de diabetes mais críticos, oferecendo tratamento que possibilita ao paciente uma melhor qualidade de vida, reduzindo complicações causadas pela doença.
No decorrer deste ano, devido à pandemia do coronavírus (Covid-19), profissionais como nutricionista e psicóloga estão realizando o acompanhamento dos pacientes por telefone. Nas situações agravadas, os atendimentos são diferenciados. Integram também o grupo de profissionais do Ambulatório de Diabetes: endocrinologista, farmacêutico, enfermeiras, agentes comunitários de Saúde e dentista.
“Neste período de pandemia, tivemos que nos readequar. Levando em consideração que esses pacientes pertencem ao grupo de alto risco durante a pandemia. Contudo, os acompanhamentos são feitos. Ao longo na nossa jornada, desde fevereiro de 2019, todos os 81 pacientes passaram por consultas periódicas, também com a realização de palestras e acompanhamento médico. Assim que tudo isso passar, vamos retomar nossos grupos presenciais. Reforçando ainda mais a qualidade de vida para esses pacientes”, explica a enfermeira Vera Samesima.
Reforço – Atentos à qualidade de vida dos pacientes com diabetes mellitus tipos 1 e 2 – na faixa etária de até 16 anos e pessoas a partir dos 60 anos, a Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Ministério da Saúde, recebe mensalmente cerca de mil canetas de insulina. As primeiras canetas chegaram em Arapongas em maio e foram dispensadas ao público alvo na Farmácia Municipal – ao lado do Samu e também nos três Pronto Atendimentos 18 Horas (Cj. Flamingos, Zona Sul e Jd. Petrópolis). Boa parte desses pacientes pertencem ao Ambulatório de Diabetes do 18 Horas do Petrópolis.
As canetas facilitam as aplicações – podem ser manuseadas pelo próprio paciente, contam com uma dosagem mais segura, menor agulha, além de serem de fácil transporte. Elas têm capacidade para receber as insulinas regulares – rápida e com coloração transparente, e insulina NPH – intermediária e tem coloração leitosa.
Importante – A insulina deve permanecer na geladeira enquanto não estiver em uso. As insulinas em uso ficam armazenadas fora da geladeira. É importante também saber que ao inserir a caneta nos locais de aplicação (braços; nádegas; coxas e abdômen), a insulina deverá ser injetada até o final. Para isso deve-se contar até cinco segundos após a agulha ser injetada, o que vai garantir que toda a dose seja administrada, mantendo a eficácia no tratamento.