CORONAVÍRUS: A solidariedade que surge durante a crise
Desde o final do ano passado o mundo todo foi apresentado a um novo vírus. Até o momento não há ao certo medicação ou vacina para combate-lo – é o Covid-19, também conhecida como coronavírus.
O vírus surgiu na China e se alastrou rapidamente pelo planeta. E junto com a dor que a nova enfermidade traz também nasceu uma onda de solidariedade. Em várias parte do mundo é comum encontrar histórias de pessoas que querem contribuir para que o coronavírus não vença a batalha entre os seres humanos.
Aqui em Arapongas também temos vários personagens que se destacam com a solidariedade, como a empresária Leonilce Navarro, que decidiu participar de um grupo que está confeccionando máscaras para entregar a comunidade.
Cerca de 16 pessoas participam do grupo. No início, segundo Leonilce, eles fabricavam máscaras de tecido, no entanto foram orientados a mudar de material e agora passaram a utilizar TNT na fabricação.
“Nos disseram que a máscara de tecido não protege, por isso passamos a fabrica-las utilizando TNT e revestimos com três camadas do produto”, explica Leonilce que ainda ressalta a importância do objeto em meio a pandemia.
As máscaras estão sendo doadas para os hospitais, para o Samu e populares que não conseguiram comprar.
A equipe necessita de doação de linhas, elásticos e TNT. Quem quiser colaborar pode entrar em contato através do telefone (43) 99961-9742.
Solidariedade que contagia
Nas redes sociais é comum encontrar pessoas que estão dispostas a ajudar o próximo. O empresário Rodrigo Alves é uma dessas pessoas. Ele se colocou a disposição das pessoas que fazem parte do grupo de risco para ir realizar os afazeres necessários fora de casa, como ir ao supermercado, pagar contas, comprar medicamento.
” Sei que tem muitas pessoas que precisam desse tipo de ajuda, por isso resolvi me colocar a disposição e fazer a minha parte para colaborar com um mundo melhor”, ressalta Rodrigo.
Outro araponguense que decidiu sair da zona de conforto e fazer algo pela comunidade é o estudante de enfermagem Lucas Florentino. Ele anunciou em uma rede social que está a disposição das pessoas que fazem parte do grupo de risco para ir até a residencia e aferir pressão, medir e caso seja necessário encaminha-las a unidade de saúde.
“Se cada um doar um pouco de si os impactos dessa pandemia podem ser menores”, destaca o estudante.