Eclipse lunar, ‘lua de sangue’, acontece hoje; Veja os melhores horários

Lua de Sangue
Lua de Sangue acontece hoje e poderá ser vista em várias cidades

Esta sexta, dia 27 de julho, o Brasil verá aquele que deve ser o mais longo eclipse lunar total deste século 21. Será a chamada “lua de sangue”.

No país, o início da fase total do eclipse será às 16h30min e o final será às 18h13min, na hora de Brasília. O eclipse lunar vai durar cerca de uma hora e 40 minutos.

De acordo com o Observatório Nacional, a parte leste do Brasil verá o eclipse total – na parte oeste do país, o eclipse será visto somente como parcial.

O Observatório diz que, para ver a Lua ainda no eclipse total, as pessoas devem buscar um local onde seja possível ver o céu perto do horizonte a leste.

A partir das 18h13min, a Lua vai começar a sair da sombra mais escura. Nesse momento começará o eclipse parcial, que vai até as 19h19min. Nesse instante, a Lua começará a entrar na sombra mais clara, o que marca a fase penumbral do eclipse, que vai terminar às 20h29min.

 

Melhores horários de acordo com os estados

João Pessoa – 17h16

Belo Horizonte – 17h34

Brasília  – 17h57

Curitiba – 17h47

Florianópolis – 17h40

Fortaleza – 17h36

Natal – 17h19

Porto Alegre – 17h46

Recife – 17h15

Rio de Janeiro – 17h26

Salvador – 17h22

São Paulo -17h39

Vitória –               17h18

Fonte: G1/Gustavo Rojas – SAB

 

E o que é um eclipse?

Um eclipse acontece quando o Sol, a Terra e a Lua se alinham. Isso faz com que a Terra fique diretamente entre o Sol e a Lua, bloqueando a luz solar. O eclipse acontece porque a Lua entra na sombra criada pela Terra.

Quando acontece um eclipse total, a Lua adquire uma cor avermelhada ou alaranjada, por isso algumas pessoas chamam o fenômeno de “lua de sangue”.

De acordo com o Observatório Nacional, quando toda a Lua está mergulhada na sombra do Sol, nós vemos o satélite mesmo que ele não esteja recebendo luz direta do Sol. Isso porque luz solar atinge a superfície da Lua por meio da atmosfera da Terra.

Algumas faixas de frequência da luz solar são, então, filtradas, criando esse efeito alaranjado, exatamente como acontece nos crepúsculos matutino e vespertino que estamos acostumados a ver antes do nascer e após o pôr do sol.

Fonte- BBC Brasil/G1

 

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