Presa quadrilha especializada em explosão de caixas eletrônicos
A polícia suspeita que estes criminosos tenham explodido o caixa eletrônico do banco de Rio Branco do Sul ocorrido na madrugada de quarta-feira (18) e em outros seis bancos, além da tentativa de roubo de um carro forte na BR-376 próximo a Colônia Witmarsum, em Palmeira, nos Campos Gerais, em fevereiro deste ano.
A ação policial aconteceu em Curitiba e Região Metropolitana. Com os presos, os policiais do Cope apreenderam quatro carros de luxo e uma pistola. Entre os detidos está um vigilante que trabalha numa empresa de segurança e dava apoio à quadrilha observando a movimentação da polícia. Duas pessoas da organização criminosa não foram encontradas e estão foragidas da Justiça.
A investigação do Cope começou logo após a explosão de um caixa eletrônico em outubro de 2017 na cidade de Rio Branco do Sul. No mesmo dia, a Polícia Militar prendeu Éderson Machado Correia, vulgo “bebezão”. Com ele os policiais apreenderam um fuzil, colete a prova de bala, munição e uma sacola com dinheiro picado.
No momento da prisão, “Bebezão” conseguiu quebrar o aparelho celular. Os policiais do Cope, no entanto, conseguiram recuperar grande parte dos dados armazenados no telefone de “Bebezão” e pouco a pouco começou a identificar cada um dos integrantes da quadrilha e culminou com a deflagração da operação nesta sexta.
A ação policial, que contou com 60 policiais do Cope, foi batizada como “Baixa Ordem” que é uma expressão usada quando o explosivo não funciona adequadamente.
ENFRENTAMENTO – O combate a quadrilhas especializadas em explosão de caixas eletrônicos e carros-fortes é uma das prioridades da Secretaria da Segurança Pública. Este enfrentamento tem feito de forma conjunta pelas unidades de elite das Polícias Militar e Civil, no caso o BOPE e o COPE, respectivamente, e conta com o apoio do Departamento de Inteligência do Estado.
A conseqüência deste trabalho das polícias do Paraná resultou em uma queda de 56,4% no número de casos de explosão de caixas eletrônicos. Foram 39 no primeiro semestre de 2017 contra 18 neste ano no mesmo período. E nestes primeiros seis meses do ano foram contabilizados cinco casos de ataques a carros-fortes – todos já desvendados pelo Cope que resultou na prisão dos criminosos.