Bebê, de Jandaia do Sul, com doença rara ‘pede’ por doadores de medula

Heitor Hideki Bueno Alves, de apenas 10 meses, de Jandaia do Sul, foi diagnosticado com Imunodeficiência Combinada Grave, uma doença rara, que tem como tratamento o transplante de medula óssea. Internado há cerca de um mês com pneumonia, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), do Hospital da Providência Materno Infantil, a família recebeu o diagnóstico há cerca de uma semana, logo depois, deu início a campanha #Todospeloheitor#.

O pedido tem mobilizado as redes sociais, familiares e amigos dos pais da criança, que tem incentivado a doação de medula óssea, que pode favorecer não só o pequeno Heitor, mas outras pessoas que estão na fila à espera de um doador compatível. A chance de encontrar um doador na própria família é de 25%. Quando isso não ocorre, a missão fica mais difícil, 1 a cada 100 mil.

Heitor é filho de Kelly Akemi Bueno Alves e Walter Alves. Em sua página pessoal no Facebook, a mãe resolveu falar sobre o caso. No depoimento diz o seguinte: “Oi amigos. Hoje, resolvi vir aqui e contar um pouco da luta que estamos vivendo. Há menos de uma semana descobrimos que nosso bebê, o Heitor, foi diagnosticado com uma doença rara chamada Imunodeficiência Combinada Grave, essa doença o impossibilita de produzir as defesas em seu corpo, ficando suscetível a vários tipos de infecções. (…) Resolvi contar aqui por que essa doença possui somente um tratamento que é o Transplante de Medula. Por isso, venho aqui pedir para todos vocês que puderem doar, por favor, façam isso. É coletado somente um pouco de sangue e você já fica cadastrado como um doador. Peço não somente pelo meu filho, mais por todas as crianças e pessoas que necessitam de um transplante de medula para continuar a viver”.

Para ser um doador

Para ser um doador de medula óssea a pessoa deve ter entre 18 e 55 anos; estar em bom estado geral de saúde; não ter doença infecciosa ou incapacitante; não apresentar doença neoplásica (câncer), hematológica (do sangue) ou do sistema imunológico. Deve procurar um Hemonúcleo mais próximo, com documentos pessoais e comprovante de residência.

É coletado cerca de 10 ml de sangue do doador, que é analisado e irá integrar o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome). Cadastrado nesse banco, a pessoa pode ajudar qualquer outra pessoa que esteja precisando de um doador compatível.

Segundo o Redome, a doação de medula óssea pode ser aparentada ou não aparentada. No primeiro caso, o doador é uma pessoa da própria família, em geral um irmão ou um dos pais. Neste caso há cerca de 25% de chances de encontrar um doador compatível na família. Já na doação não aparentada, as chances do paciente encontrar um doador compatível são de 1 em cada 100 mil pessoas, em média.

Por isso, a tia do bebê, Deise Bueno pede a todos que seja um doador. “Não só para aumentar a chance do Heitor encontrar um doador compatível, mas também de outras pessoas terem essa chance”, diz.

Ela frisa também que quem já é doador precisa manter o cadastro atualizado, para que possa ser localizado, caso seja compatível com alguém que aguarda um transplante. A atualização pode ser feita no próprio site do Redome, é só clicar aqui.

Já os interessados em doador devem entrar em contato com o Hemonúcleo mais próximo.

 

Fonte –  Redação O Comuniqueiro

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