Arapongas é contemplada com recursos para coleta seletiva de lixo

Mais 233 municípios paranaenses receberam do Governo do Estado recursos e equipamentos para a coleta seletiva do lixo. A ação se dá por meio do Reciclo Paraná, programa pioneiro no Brasil, que abrange um sistema integrado de coleta seletiva do lixo, separação e venda de recicláveis para gerar renda a associações e cooperativas de recicladores.

Os convênios somam R$ 140 milhões, que serão usados para a compra de 65 novos caminhões de coleta seletiva, 95 equipamentos como compactadores e esteiras para os barracões onde são feitas a triagem do lixo, além de 189 conjuntos formados por cestos e carrinhos de coleta nas ruas. Arapongas foi contemplada neste último quesito, com seis kits.

A governadora Cida Borghetti assinou os convênios com os municípios nesta terça-feira (26), em Curitiba, durante o Encontro Estadual do Reciclo Paraná, que reuniu mais de 1.000 pessoas, entre prefeitos, profissionais das prefeituras, dirigentes de associações e cooperativas de recicladores para uma capacitação sobre as ações do programa.

Cida afirmou que o progresso das cidades está diretamente ligado às políticas públicas na área ambiental. “Quando preservam e cuidam do meio ambiente, dando destinação correta ao lixo, os municípios conseguem gerar mais oportunidades, renda e empregos e, consequentemente, mais qualidade de vida à população. É uma cadeia de oportunidades”, disse a governadora.

O Paraná, enfatizou a governadora, é o primeiro estado do Brasil a criar um programa que alia responsabilidade social e ambiental e unifica as ações do Governo do Estado e a estrutura dos municípios para implantação da coleta seletiva de resíduos sólidos.

AMPLITUDE – O Reciclo Paraná é coordenado pelo Instituto Águas do Paraná e tem a parceria da Sanepar, o Programa de Voluntariado do Paraná (Provopar) e Itaipu Binacional.

Segundo Iram Rezende, presidente do Águas Paraná, é o programa com maior amplitude do país, pois busca uma solução definitiva para a coleta seletiva e trabalha a questão como política pública. “Um ciclo completo, com ganhos sociais e ambientais muito grande”, disse ele.

Com informações AEN

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