Paraná vai ofertar serviços de reprodução assistida pelo SUS
A governadora Cida Borghetti lançou na última terça-feira (05) edital de credenciamento para incluir os serviços de reprodução assistida pelo sistema público de saúde. O Paraná é o primeiro a fazer este atendimento pelo SUS.
A medida pioneira faz parte de uma série de outras ações que reforçam o atendimento da saúde da mulher. Também foi incluída na rede pública medicamentos para tratamento de trombose em gestantes e mulheres que acabaram de ter bebê (puérpera). Além disso, o teste do pezinho para recém-nascidos foi ampliado e passa de seis para 11 doenças raras indentificáveis. As novas medidas ainda fazem parte das ações do mês de maio, voltado à Atenção Integral à Saúde da Mulher.
Além disso, a governadora confirmou R$ 100 milhões para reforçar o atendimento à saúde da população de 53 municípios. “Essas novas ações contemplam não só as mulheres mas toda a família”, afirmou a governadora, no encontro que reuniu lideranças femininas de diversos setores. “São ações importantes, que abrangem desde a orientação e acompanhamento de uma gravidez até a saúde na primeira infância”.
CONQUISTA – O serviço de reprodução assistida pelo sistema público envolve aconselhamento genético, inseminação artificial e reprodução assistida às mulheres com dificuldade de engravidar. “Essa é uma grande conquista. Queremos modernizar os serviços públicos de saúde e possibilitar que todos tenham acesso a diferentes tipos de atendimentos em diversas áreas”, disse Cida.
O secretário estadual da Saúde, Antônio Nardi, disse que as ações vão fortalecer toda a rede de atenção à saúde da mulher. “Fizemos o chamamento público para garantir o programa de reprodução assistida e aconselhamento genético. Também estamos renovando os protocolos de planejamento familiar, que envolve capacitação profissional, garantia de pílulas e outros métodos contraceptivos”, afirmou o secretário.
TESTE DO PEZINHO – Em parceria com a Fundação Ecumênica de Proteção ao Excepcional (Fepe), o teste do pezinho será ampliado, passando para 11 tipos de doenças raras identificáveis. O investimento do Governo do Estado neste projeto é de R$ 1,2 milhão. “Renovamos o convênio com a Fepe para garantir a realização do teste do pezinho, que é a única forma de detectar e evitar determinadas doenças raras, genéticas e hereditárias”, disse o secretário da Saúde. Hoje, 100% das crianças nascidas no Paraná fazem o teste.
Mais de 15 mil exames são feitos na Fepe todos os meses (rede pública e privada). O exame precisa ser feito nas primeiras 48 horas de vida e é obrigatório para todos os nascimentos porque é a única forma de detectar determinadas doenças raras, genéticas e hereditárias.
Fonte: AEN