Conheça as meninas super poderosas da delegacia de Arapongas

Vaidosas e muito dedicadas ao trabalho – assim são as policiais civis que trabalham na 22 Subdivisão Policial de Arapongas. E a vaidade não é sinonimo de fraqueza, ao contrário, elas conduzem bem a dupla : beleza e profissionalismo.
Mas como toda mulher, estar no mercado de trabalho e ainda em uma profissão que é dominada pelo sexo masculino não é nada fácil. A investigadora Denise Martines que está há seis anos na profissão conta que muitos homens ainda pensam que elas não têm condições de exercer a função devido a periculosidade, ” Muitos ainda acham que somos o sexo frágil e que sempre estamos em desvantagem perante aos homens”, desabafa a investigadora.
No entanto Denise diz que a diferença entre homens e mulheres traz um equilibrio para o desempenho da função.”Somos fisicamente diferentes, mas no final das contas complementamos o trabalho um do outro. Nós mulheres somos mais sentimentais, atenciosas, temos um cuidado maior com o nosso público principalmente quando envolve idoso, crianças, violencia e situações de estupro”, ressalta a investigadora.
Outro diferencial das mulheres, segundo a investigadora, é no trabalho de inteligência. Ela conta que devido a mulher ser mais observadora consegue enxergar pontos que o homem por ser mais objetivo tem mais dificuldade de perceber.
“Nós mulheres podemos não ter a força física igual dos homens, mas cumprimos nosso papel com excelência e com destaque em áreas que para o sexo oposto é mais complicado”, ressalta a investigadora.
Para a investigadora Miriam Hirata, que está há 10 anos na profissão o início da carreira sempre é o mais difícil pois a mulher precisa provar todo dia sua competência. No entanto, ela conta que na delegacia de Arapongas a situação das mulheres é uma das melhores do estado porque diferente de outras delegacias as policiais de Arapongas consegue exercer a função de forma plena, já nas outras cidades as mulheres estão restritas aos trabalhos administrativos.” Aqui fazemos o trabalho de forma total, vamos as ruas, no local do crime, entre outros trabalhos que a função exige”, destaca Miriam.
E por estar nas ruas em contato com os bandidos, muitas vezes as policiais foram subestimadas por serem mulher. ” Eles acham que por sermos mulher não vamos atirar, não vamos reagir e cumprir com determinação nossa função. Se enganam”, ressalta Miriam.

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